O caso de duas irmãs se tornando extremamente obcecadas por mim depois que eu as salvei (Novel) - Capítulo 04

Capítulo 4

A Única Palavra Que Você Nunca Pode Dizer, “Abóbora”.

— Ah, Doumoto, você tem um minuto?

Durante um fim de semana por volta da hora do almoço, no caminho de volta do banheiro, fui parado pelo professor de história.

Quando fui até ele e perguntei o que estava errado, ele me disse que tinha que ir para a sala dos funcionários imediatamente e queria que eu devolvesse o livro para a sala de referência. Com certeza, a sala dos funcionários fica no primeiro andar e a sala de referência fica no terceiro andar e estão quase nos lados opostos do prédio, então se ele estivesse com pressa, seria mais rápido se eu fosse devolver os livros em seu lugar.

— Não vejo problema. Você fica me devendo uma.

— Haha, entendi. Vou te pagar um suco ou algo assim da próxima vez.

Então o professor virou as costas para mim.

Eu disse que ele me devia uma, mas foi só por brincadeira. Esse professor é muito gentil e popular entre os alunos e, se ele disser isso, tenho certeza de que me pagará um copo de suco em algum momento no futuro.

–

— É melhor eu ir para a sala de referência.

Segurando o livro que recebi do professor, fui para o terceiro andar e entrei na sala de referência.

Vou sair em breve, então vou deixar a porta aberta, e este livro provavelmente está no final. Sem acender nenhuma luz, fui até o final e coloquei o livro de volta onde estaria originalmente.

— Iss–

Vamos voltar, pensei naquele momento.

Mas então, ouvi o som da entrada se fechando com um estrondo, e parecia que estava trancada também.

“!?”

Eu não estava preocupado em ficar trancado lá dentro.

Mesmo que a porta esteja trancada por fora, ela pode ser aberta por dentro. Nada de surpreendente aqui. Mas eu estava um pouco assustado porque estava um pouco escuro. A primeira coisa que vem à mente é o fato de que a sala é tão silenciosa e estranha quando você está sozinho, que eu deveria me apressar e sair daqui.

— Sério, quem diabos fechou a porta…?

— SOOOOOOU EEEUU!

— Dowaaaahhhh!!!????

A voz ecoando atrás de mim em voz alta. Eu me virei para ver quem era, era a  Aina. Soltei um grande suspiro ao vê-la rir do sucesso de sua brincadeira.

— Ah, é só você, Aina-san.

— Que coisa terrível de se dizer, Hayato-kun!

Fiquei mais animado do que emocionado com sua aparição repentina, Aina, uma das irmãs mais bonitas da escola. Não era porque eu estava nervoso na frente dela, mas pensei que meu coração pararia quando me assustei com sua aparição repentina.

— Ahaha, desculpe, desculpe. Eu vi Hayato-kun andando por aí com um monte de livros. Fiquei curiosa e corri atrás de você.

— Eu não percebi que alguém me viu… Então você deveria ter me chamado em vez de fazer isso.

— Claro que isso era possível, mas nunca estivemos tão próximos antes, certo? E se de repente tivéssemos uma conversa amigável, pensei que poderia causar problemas para você, Hayato-kun.

…— Então é por isso… Acho que ela tem medo de que alguns rumores sejam iniciados. Ela só estava pensando em mim, mas bem, já que Aina é cautelosa, sou grato por sua preocupação, mesmo que ela tenha me seguido sem ser notada.

— Mas você sabe, eu queria falar com você também, Hayato-kun. Desde que viemos nos chamar pelo nome, e sempre que fazemos contato visual, eu me certifico de piscar pelo menos.

— Bem… É verdade…

Depois daquele incidente anteontem, Aina começou a me dar um pequeno aceno ou uma piscadela sempre que me via. Eu também levanto a mão modestamente em troca, mas é basicamente a tendência usual para os meninos ao meu redor, para não entenderem mal e ficarem satisfeitos.

— Ainda é hora do almoço, então por que não conversamos um pouco?

— Tudo bem.

“Viva!” Aina aplaudiu, pegando minha mão e me levando a uma cadeira próxima. Sentamos nas duas cadeiras que estavam alinhadas da maneira certa, e Aina foi a primeira a falar.

— É quase Halloween, você tem algum plano, Hayato-kun?

— Sim. Acho que vou me reunir com alguns amigos, vou me vestir um pouco e comer alguma coisa.

— Hee— vestir-se… parece divertido! Que tipo de fantasia você vai usar?

Eu estava prestes a dizer que usaria um elmo de abóbora, mas instantaneamente engoli minhas palavras. Sinto muito, mas preciso mentir.

Eu então disse que vou fazer cosplay de um personagem de um certo anime.

— Certo. Espero poder ver também.

— Por favor, não, é embaraçoso…

— Fufu, não quero envergonhá-lo, sinto muito, vou deixá-lo livre agora.

Fico feliz que ela entenda o que quero dizer, sério.

Mas nunca pensei que estaria falando com Aina assim de novo, como fizemos naquela época. Afinal, pensei que seria um encontro único e nunca mais aconteceria. Conversamos um pouco, e quando ela perguntou se havia algo que eu queria, eu simplesmente disse a ela que havia um novo jogo saindo em breve.

— As coisas que eu quero… hmm não são muitas, mas acho que posso dizer isso agora. Há algo que eu quero, mas o caso é que minha irmã quer a mesma coisa.

— Entendo.

— Sim. Mas isso é porque é a única coisa preciosa que existe. Eu também amo minha irmã, então vou compartilhar com ela.

— Ho~ vocês são muito próximas.

É uma bênção ter irmãs que são próximas, na verdade.

– Então a  Aina continuou: “ela descobrirá em breve, até lá estou pensando em monopolizá-lo um pouco.”

— Vocês não vão brigar uma com a outra ou algo assim?

— Acho que ela vai rir de mim e dizer:”Que garotinha problemática!” e isso será o fim de tudo.

Quanto mais eu ouvia, mais perto me sentia dessas irmãs.

— Você está realmente em bons termos… Uwa!

Quando eu estava prestes a continuar dizendo a ela que elas eram boas irmãs, uma aranha apareceu na minha frente do teto puxando um fio. Eu involuntariamente gritei, mas Aina, que estava lá, não pareceu surpresa e, felizmente, apertou sua mão.

— Hayato-kun, as aranhas não são sua praia?

— Acho que sou ruim com elas…

Aranhas pequenas, nem tanto, mas aranhas grandes são algo que eu não gosto. Acho estranho ver aqueles braços e pernas longos se movendo tão rápido e correndo ao redor.

— Acho que não me importo com aranhas. Na verdade, eu gosto delas.

— Isso é incomum para uma garota.

Aina, que riu das minhas palavras, continuou com uma pequena aranha na mão.

— Veja, as aranhas são inteligentes. Eles formam seu próprio território com fios e nunca deixam suas presas irem uma vez que entram nele. Eles esperam até que se canse e depois a devoram como comida.

É verdade que as aranhas são assim. Mas é uma visão incrivelmente estranha, ver Aina falando sobre aranhas dessa maneira.

— Atraia sua presa com doces tentações e, em seguida, coloque as cordas para criar um cerco e enredar essa presa… Sim, sim, seria meio legal colocar dessa forma, não é?

“… Eu duvido.

— Muu, sou só eu então…

Suas bochechas incharam, como se minha reação não fosse a que ela esperava.

— Eu pensei que era uma declaração legal, mas talvez tenha falhado. Mumumu.

Talvez tenha sido porque ela se afastou um pouco que bateu as costas contra uma prateleira atrás dela. Com um grito, a prateleira tremeu um pouco e a lima em cima quase caiu.

― Cuidado!

— Kya!

Estendi a mão e puxei Aina para mais perto de mim. Soltei um suspiro quando vi a lima cair com um baque surdo no local onde Aina estivera. Eram apenas arquivos, mas se batesse na cabeça, doeria muito.

Bem, fico feliz que ela não tenha se machucado.

— Ainda bem.

As palavras acabaram de vazar da minha boca…

— Eu sabia. Não existem dúvidas.

— Aina-san?

— Não há como se enganar com a sensação dessas mãos também… Aha…hahahahahahahaha!

— Você está bem…?

Era assustador se alguém começasse a rir de repente, então pedi que ela parasse.

— Desculpa. Hayato-kun, você me salvou, foi tão legal que eu caí na gargalhada de felicidade.

Não estou muito feliz por ser chamado de legal porque de repente você começou a rir… e a pausa para o almoço está quase acabando!

— Aina-san, se você não voltar logo, vai se atrasar para a aula!

— Ohh, sério, eu preciso voltar logo!

Acho que conversamos mais do que pensei que conversaríamos.

Saímos rapidamente da sala de referência e voltamos para nossas respectivas salas de aula. Felizmente, devido à proximidade da turma, não vimos nenhum outro aluno, e Aina e eu voltamos para nossas salas de aula sem sermos vistos por ninguém.

.

.

.

“… — Que maravilha… Não suporto ser encarado e tocado a uma distância tão próxima.

A garota sussurra nas costas do menino quando ele sai.

Consciente de suas bochechas flamejantes, sua mão foi naturalmente convidada para o estômago.

— Não vejo a hora…. Eu quero ser engravidada por você.

A garota, com um sorriso encantador no rosto, desviou o olhar dele com pesar e voltou para sua própria sala de aula.

[PS}

Irmã mais velha: Uma garota com desejo de servidão absoluta.

Irmã mais nova: Uma menina que quer engravidar.

Mãe: ??

E a mãe?

Bem, não pretendo ser tão peculiar.